segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um clarão de céu e inferno ao mesmo tempo: com a mesma urgência que sobe, desce. Fecho os olhos e conto devagar quantos segundos tenho do relâmpago ao trovão. A brevidade é devastadora: tanto mais me destrói do que a eternidade. Tive cinco segundos de euforia, cinco segundos de plenitude, cinco segundos de sofrimento, cinco segundos de dor; tive cinco segundos para me sentir viva e cinco segundos para morrer.

Um comentário:

  1. Estranho. Devo sofrer de alguma espécie de paranóia poética, e vejo coisa onde não tem. Ou pode ser o contrário, e sou cego para tudo o que não é obvio.

    Freud disse que às vezes um charuto é só um charuto. Eu acho que um relâmpago nem sempre é só um relâmpago. =)

    Paranóico ou míope?

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