Por que tenho eu de abortar as minhas palavras? Temos aqui somente abortos, fetos mal formados de palavras feias e incompletas. A partir de hoje, hei de gestar as minhas palavras; não quero um feto, quero um texto. A juventude nos leva a inconsequência; amadureci: preciso deixar se formar o embrião.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O que eu queria te dizer, mas não vou:
Dez centímetros, dois centímetros, nenhum centímetro: meu lábio colado no teu; tua boca que devora a minha boca, teu gosto misturado com o meu. Minhas mãos abraçando o teu corpo que é tão meu, teus seios pousados nos meus. Troca de beijos, troca de carícias, troca de lascívia, troca o meu espírito pelo teu. Um gemido bandido; tu cobres a minha boca, me silencia que eu quero gritar pra todo mundo que hoje o meu mundo é todo teu.
Teu segredo é o meu pecado; no entanto, não me deves nada e eu não devo nada a ninguém.
Teu segredo é o meu pecado; no entanto, não me deves nada e eu não devo nada a ninguém.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Para me expurgar:
"Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento."
Pablo Neruda
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